~ Riscos e Rabiscos
Transformando sentimentos em palavras...
Neuroses!
[N][E][U][R][O][S][E][S]

Cá estou eu, no meu quarto, às 11:55 PM, deitada na minha cama, na companhia do meu travesseiro, do meu celular e do meu pacote de bolachinha (que eu não falo a marca, até porque eu também sou vítima desta sociedade capitalista e não faço propaganda de graça, tá Bono?).
Eu estou sem sono. Queria assistir um filme, mas é de terror e depois eu fico com medo. E meus pais falaram que eu estou muito grandinha pra dormir no quarto deles. Eu tenho muitos medos, exagerados e absurdos, incompreensíveis, não justificáveis até pelo meu psicólogo. Como eu não sei escrever sério, não tenho assunto melhor, nem outra coisa pra fazer (mentira, eu até tenho, mas estou com preguiça...), lá vai:
  • Tenho medo de escuro: Talvês este seja o mais normalzinho, mas acontece que eu não consigo ficar sozinha no escuro, sem uma fagulhazinha sequer de luz. Herdei de meu pai, que tem o mesmo problema. Eu fico simplesmente paralizada, o que justifica eu ainda dormir de luz acessa, aos 21 anos de idade.
  • Medo do barulho da descarga do banheiro: Não, você não está precisando de óculos, seu monitor não está sujo... é isso mesmo. Me disseram que isso advêm de fundo emocional, mas ninguém me falou o porque e de como curar. Sinto como se fosse perder o controle da situação, sensação que eu não consigo descrever.
  • Medo de ficar presa no elevador ou em banheiros públicos: Reza a lenda que, minha mãe, quando estava grávida (de mim claro, porque eu sou filha única), ficou presa no banheiro de casa. Pedia socorro, mas ninhuém ouvia. Depois de ficar lá por umas duas horas, conseguiu tirar o parafuso que segura a fechadura e saiu. Dizem que os bebês, quando estão na barriga da mãe, sentem as mesmas emoções que ela. Acho que esta seria uma boa justificativa para este meu medo. Até ando de elevador sozinha. Quando vou a um banheiro público, se estou acompanhada, peço para a pessoa ficar segurando a porta; se estou sozinha, seguro a porta com o pé (o que exige muita cordenação motora), ou fico testando a fechadura até certificar-se de que ela realmente está funcionando bem.
  • Medo de aranha, barata e gafanhoto: Porque eu nem preciso dizer nada, né?! Horrível...
  • Medo de um menino da minha cidade: Parece loucura (na verdade acho que é), mas ele tem problemas mentais e eu já presenciei várias cenas de fúria dele, na rua, inclusive enquanto tentava contar o pulso com um pedaço de vidro (o garoto é claro, não eu!).
  • Medo de ET: Sim, ET, extra terrestres e seus derivados. Porque eu sempre digo que não tenho, mas quando assisto algum programa sobre ufologia me dá o maior medo no final. Vai dizer que nunca olhou pro céu, viu uma luzinha se movendo e ficou pensando que poderia ser um disco voador? (Certamente era um satélite, meteorito, ou qualquer coisa do gênero, mas não se pode descartar hipóteses. Porque, dentre tantos planetas, só a Terra seria habitável?). Resumindo: não acredito em ETs, mas também não deixo de acreditar!
  • Acho melhor para por aqui, até porque preciso conservar pelo menos um pouquinho da minha normalidade... e até porque não me veio mais nada na cabeça que eu poderia escrever. Assim eu encerro mais um texto para o S.I.P. (Serviço de Inutilidade Pública). Corajosos os que chegaram até aqui. Eu, no lugar de vocês, não teria a mesma paciência!

Bjim...