~ Riscos e Rabiscos
Transformando sentimentos em palavras...
Tic, tac, passa(o)tempo...
Tic, tac, passa(o)tempo...

Hoje o dia amanheceu segunda-feira. E eu amanheci com uma vontade de escrever qualquer coisa. Sei lá porque, só sei que aconteceu. Não vou me alongar em explicações, pois estou sem tempo!
Ah, o tempo... me refiro a horas, dias, meses, anos e afins. Não a tempo de Sol e chuva. Chuva é bom, mas não quando a gente tem que sair de casa. A não ser que se saia de propósito, só pra se molhar. Chuva é bom quando cai mansinha, convidando a olhar pela janela e pensar na vida.
Vida me lembra tempo. Tudo é questão de tempo. Engraçado como uma hora demora a passar quando se espera, mas passa muito rápido pra quem gosta de esperar. Uma semana, 7 dias, 168 horas, passa devagar quando se vive um dia de cada vez, mas "voa" quando se está preocupado com a semana seguinte.
Ah, o tempo... Infeliz do cara que decidiu sistematizar as horas e inventou o calendário!
Bjim pra todos...
[kkkkkkkkkkk]
[kkkkkkkkkkkk]

Do Psicólogo para Lellynha (depois de umas 4 seções de psicoterapia):

- Você tem uma capacidade, que eu adimiro e acho fantástica: rir dos próprios problemas. Parabéns, continue assim!

" Caramba, kkkkkk, tenho que mandar meu trabalho pro professor, kkkkkk, ele tem que corrigir logo porque quarta-feira eu tenho que entregar, kkkkkk, ele já deve tá querendo meu coro, kkkkkk, mas eu não consigo terminar aquilo, kkkkkk, já tá me dando um desespero, kkkkkk, amanhã é o último dia de férias, kkkkkk, faz uma semana que eu não consigo dormir de preocupação, kkkkkk..."

Lellynha jura de pés juntos que é normal.
As pessoas nem sempre acreditam!
5.347 carneirinhos...
5.347 carneirinhos...

"O amor é uma dor..."
(Zé de Cerrania)

Ah, a insônia... já estou tão acostumada que, quando ela não aparece, sinto falta. Não tem Rivotril que me faça pregar os olhos. Essa noite, aproveitei a falta de sono para refletir sobre os acontecimentos que favoreceram tal problema. Até meu lado meio "bruxinha", que meu psicólogo tanto procura, acabou aflorando. É triste, mas é a mais pura verdade: as coisas não acontecem como achamos melhor. Isso é fato... Sempre me perguntam: "Lellynha, o mundo é injusto?". E eu sempre respondo: "Sim minha gente, o mundo é muito injusto..."
Pulando esse discurso de boa samaritana, eu tenho a péssima mania de culpar os outros quando meus planos não dão certo... Mas a culpa, na maioria das vezes, é minha. Tanto me disseram: "Lellynha, não perca tempo, tome uma atitude, fale...". E a pessoa aqui não fez nada... tanto que perdeu (você deve estar se perguntando: "O que será que ela perdeu?". E eu te respondo: "Deixa pra lá!"). Não que eu acredite que tenha perdido mesmo, até porque o mundo dá voltas e eu tenho uma outra péssima mania, que é a de ficar sonhando com o que já foi (ou não)...
Mas acontece que hoje de manhã sai da minha cama com uma síndrome revolucionária, um desejo profundo de mudar eu mesma (que novidade, isso acontece todos os dias), embora eu saiba que não sou eu quem tem que mudar para agradar a "sociedade" (e viva a diferença!), pois é essa diferença que diferencia as pessoas (péssimo trocadilho).
Nossa, falei, falei, e acabei não falando nada... melhor ficar por aqui!

Obrigada pela atenção.
Bjux!
Estive pensando...
Estive pensando...

Quando eu era criança, tinha a mania de deitar na cama do quarto de meus pais e ficar olhando para o teto que, de madeira, expressava manchas que me faziam viajar em pensamentos. E quanta coisa eu via ali...
[Um índio de cocar, uma chupeta de nenêm, uma fatia de pão com doce de uva, uma bailarina...]
Hoje, depois de "grande", não tenho mais a terna atitude de admirar as formas no teto, mas ainda olho para cima... Agora olho para o céu. Isso porque, quando crescemos, nossos desejos, sonhos, objetivos também tornam-se maiores e necessitam de mais espaço... E lá, no meio de milhões de estrelas, eu sonho...
(tente olhar para o céu e não pensar em nada, impossível)...
Em todo esse intervalo de tempo, da infância até a menina-grande (porque eu insisto em manter meu lado criança), muita coisa mudou... mas os sonhos permanecem... eu os amarrei, em um laço bem apertado, dentro de mim...
As vezes, quando a tristeza chega, eu solto um pouquinho as amarras e deixo que eles invadam meu pensamento...
Agora, com licença, que eu vou logo ali, olhar as estrelas... ainda não fiz isso hoje!

Bjus...
O retorno!
E eis que, no meio de minha saga, a saudade foi tão grande que não pôde ser contida...

...pra daqui não sair tão cedo!