~ Riscos e Rabiscos
Transformando sentimentos em palavras...
Sobre o Amor, Príncipes Encantados e Blá-blá-blá...
Sobre [Amor], [Príncipes Encantados] e [Blá-blá-blá]

É, acontece... errei de endereço
e bati na porta errada.
Mas, acontece...

Acontece mais ou menos assim... Desde pequena você é iludida com essas histórinhas de contos de fadas, príncipes encantados e finais felizes. Então, enquanto criança, passa a sonhar com tudo aquilo, mas não para o momento, afinal você ainda está preocupada com o novo lançamento da boneca Barbie. Aí, você cresce e até consegue ver seu Príncipe Encantado, montado em um cavalo branco, vindo em sua direção, [po-co-tó, po-co-tó]... Ele se aproxima, te beija... você, naquele mágico instante, irradia-se numa chuva de prata cintilante... abre os olhos e vê que seu príncipe virou um sapo...

MORAL DA HISTÓRIA: Príncipes Encantados só existem nas histórias infantis... e olhe lá!
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"Quando o amor encontra a vida, diminui a velocidade do tempo. Como consequência desse minuto, o amanhecer deita-se e acolhe a terra, decorando os caminhos dos leitos dos rios..."

(Jussara Braga)

Discussão Interna...
[Discussão Interna: Eu X Eu]

Domingo, dia 19 de Agosto de 2007, por volta das 9h30min da manhã, prestes a sair de casa para um almoço, Lellynha se depara com uma situação paradoxal...

Lellynha: Ahhh, o almoço, não sei se vou ou não... pensando bem, não vou! Essa roupa tá ridícula...
Consciência: Lellynha, pense bem... você precisa de socializar mais. Essa vidinha de isolamento que você leva não vai te levar a lugar algum. E sua roupa não está ridícula, não.
Lellynha: Tá, mas olha pra mim... claro que estou horrível!
Consciência: Claro que não está! Eu te garanto, você está linda.
Lellynha: É, acho que dá pra encarar...
Consciência: Pare de se preocupar com o que as pessoas vão falar. Seus amigos gostam de você pelo que és por dentro, e não pelo que aparentas ou veste... os que assim não a vêem, é porque não são seus amigos e não merecem, sequer, a sua preocupação e consideração...
Lellynha: Tá bom, eu vou então...

Resolvido o problema, Lellynha realmente foi ao almoço. Se divertiu muito, foi super bem acolhida, chegando a conclusão de que deve escutar mais sua consciência, não deixando-se levar pelo medo de expor-se ao ridículo. Ela tem se empenhado muito nesses últimos meses em relevar suas vontades e as coisas tem dado muito certo, (embora seu Príncipe Encantado tenha virado sapo), mas isso não vem ao caso... o que importa é que ela está FELIZ...

Lellynha é fã de Freud, metida a psicóloga nas horas vagas, mas não consegue resolver seus próprios problemas, recorrendo, assim, a seu (a)conselhador profissional.

Bjim!
Neuroses!
[N][E][U][R][O][S][E][S]

Cá estou eu, no meu quarto, às 11:55 PM, deitada na minha cama, na companhia do meu travesseiro, do meu celular e do meu pacote de bolachinha (que eu não falo a marca, até porque eu também sou vítima desta sociedade capitalista e não faço propaganda de graça, tá Bono?).
Eu estou sem sono. Queria assistir um filme, mas é de terror e depois eu fico com medo. E meus pais falaram que eu estou muito grandinha pra dormir no quarto deles. Eu tenho muitos medos, exagerados e absurdos, incompreensíveis, não justificáveis até pelo meu psicólogo. Como eu não sei escrever sério, não tenho assunto melhor, nem outra coisa pra fazer (mentira, eu até tenho, mas estou com preguiça...), lá vai:
  • Tenho medo de escuro: Talvês este seja o mais normalzinho, mas acontece que eu não consigo ficar sozinha no escuro, sem uma fagulhazinha sequer de luz. Herdei de meu pai, que tem o mesmo problema. Eu fico simplesmente paralizada, o que justifica eu ainda dormir de luz acessa, aos 21 anos de idade.
  • Medo do barulho da descarga do banheiro: Não, você não está precisando de óculos, seu monitor não está sujo... é isso mesmo. Me disseram que isso advêm de fundo emocional, mas ninguém me falou o porque e de como curar. Sinto como se fosse perder o controle da situação, sensação que eu não consigo descrever.
  • Medo de ficar presa no elevador ou em banheiros públicos: Reza a lenda que, minha mãe, quando estava grávida (de mim claro, porque eu sou filha única), ficou presa no banheiro de casa. Pedia socorro, mas ninhuém ouvia. Depois de ficar lá por umas duas horas, conseguiu tirar o parafuso que segura a fechadura e saiu. Dizem que os bebês, quando estão na barriga da mãe, sentem as mesmas emoções que ela. Acho que esta seria uma boa justificativa para este meu medo. Até ando de elevador sozinha. Quando vou a um banheiro público, se estou acompanhada, peço para a pessoa ficar segurando a porta; se estou sozinha, seguro a porta com o pé (o que exige muita cordenação motora), ou fico testando a fechadura até certificar-se de que ela realmente está funcionando bem.
  • Medo de aranha, barata e gafanhoto: Porque eu nem preciso dizer nada, né?! Horrível...
  • Medo de um menino da minha cidade: Parece loucura (na verdade acho que é), mas ele tem problemas mentais e eu já presenciei várias cenas de fúria dele, na rua, inclusive enquanto tentava contar o pulso com um pedaço de vidro (o garoto é claro, não eu!).
  • Medo de ET: Sim, ET, extra terrestres e seus derivados. Porque eu sempre digo que não tenho, mas quando assisto algum programa sobre ufologia me dá o maior medo no final. Vai dizer que nunca olhou pro céu, viu uma luzinha se movendo e ficou pensando que poderia ser um disco voador? (Certamente era um satélite, meteorito, ou qualquer coisa do gênero, mas não se pode descartar hipóteses. Porque, dentre tantos planetas, só a Terra seria habitável?). Resumindo: não acredito em ETs, mas também não deixo de acreditar!
  • Acho melhor para por aqui, até porque preciso conservar pelo menos um pouquinho da minha normalidade... e até porque não me veio mais nada na cabeça que eu poderia escrever. Assim eu encerro mais um texto para o S.I.P. (Serviço de Inutilidade Pública). Corajosos os que chegaram até aqui. Eu, no lugar de vocês, não teria a mesma paciência!

Bjim...

Pensamentos antes de dormir...
Pensamentos antes de dormir...

23h36min... “Aaa(...)aaaife (onomatopéia de bocejo), amanhã é segunda, que droga, tem aula... ou será que não têm?! Preciso ligar na Universidade e perguntar... Também não posso esquecer de pagar a internet, senão tem multa... Nossa, que sono... não consigo parar de pensar... Credo, roí todas as minhas unhas, tão precisando ver uma lixa... meu Deus, que desleixo... bem que a mãe diz que eu preciso me cuidar mais... Aaa(...)aaaife! Haim, também tenho que ligar na escola e pegar o horário desta semana... não vou estagiar amanhã... se pudesse não iria nunca... mas se bem que quinta foi legal... maldita ansiedade... Que saudade de fazer palavras cruzadas... Mas as minhas unhas, eu deveria ter arrumado hoje... Cruzes, aula com aquela professora amanhã, não agüento olhar pra cara dela... Preciso recuperar minha nota... Que saudade das minhas amigas... A Ale não apareceu mais... será que ligo pra ela... mas amanhã não, quero ficar sem fazer nada... Ai, o que será que ele quis dizer com aquilo? Dúvida cruel... tsc, tsc... Acho que eu engordei mais um pouquinho... nossa, que fome... Caramba, já ta tarde, preciso dormir... eu estou dormindo demais, preciso começar a levantar mais cedo... Que vontade de escrever um livro... Bem que podia ter greve, mas só por uma semana... Mas o que será que ele viu nela??? Aaa(...)aaaife... Acho que vou ler um pouco... pensando bem, estou com preguiça... Que livro sem graça esse... achei que fosse bem melhor... Nossa, estou sem dinheiro... preciso arrumar um emprego... será? Outro dia eu decido... agora preciso dormir... (...)... O Teatro Mágico: ‘a gente parece formiga, lá de cima do avião, o céu parece um chão de areia, parece descanso pra minha oração...’... deve ser bom andar de avião... pensando bem, eu não quero andar de avião... o tráfego aéreo está um perigo... se bem que o rodoviário também está... navio? Até o Titanic afundou... o melhor mesmo é ficar em casa... não, o melhor é sair de casa mesmo, na insegurança, mas viver... Preciso aprender a nadar... que saudade da praia... quero férias... quero sair sem rumo... quero dormir, inferno! Um carneirinho, dois carneirinhos, três carneirinhos, quatro carneirinhos (...)... eu tinha uma colcha com carneirinhos, por onde será que ela anda? Meu olho está coçando... eu tinha que tirar minhas lentes... acabou meu Renú, tenho que encomendar... ô cidade que não tem nada... como eu gosto dessa cidade!.. Agora é sério, preciso dormir, estou com sono, cansada... Boa noite!”

Estou devendo visitas... Logo estou passando por aí!
Bjim!!!